Por um Comité Olímpico… do Vaticano

No final de Dezembro de 2019, o ministro dos Desportos do Vaticano, monsenhor Sánchez de Toca, anunciou o objetivo de criação de um Comité Olímpico do Vaticano, com o foco já nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. E justificou a ideia: “uma voz fora do mundo do desporto, como a Igreja, pode ajudar a reposicionar os valores fundamentais”.

Devo dizer que fiquei francamente entusiasmado com esta ideia e que me recordei do que pude defender, em 2012, no Átrio dos Gentios, em Braga, quanto à indissociável ligação entre o desporto e a religião, entre os valores da Igreja e os valores do Olimpismo, num quadro de Universalismo, Humanismo e Paz de que os Jogos Olímpicos (muito mais do que o maior evento desportivo à escala global) são paradigma-mor. Por isso, uma voz “de fora”, que na essência do que proclama já é “de dentro”, afigura-se como uma aliança fundamental, designadamente através da participação nuns Jogos Olímpicos, sob as “vestes” de um Comité Olímpico do mais pequeno Estado do mundo. Vejamos então porque se tocam tanto desporto, religião, Olimpismo e valores, e como juntos certamente se maximizam.

Leia o artigo completo, publicado na edição de fevereiro de 2020 da revista Frontline.